segunda-feira, 13 de junho de 2011

CODIGO FLORESTAL DO DESMATAMENTO

Sobre a aprovação do código pelos mui “dignos” deputados federais.

Não se trata de ser a favor ou contra ambientalistas, ongs ou contra paises que defendem a preservação da Amazônia, mesmo sabendo que estes últimos estão mesmo é de olho nesta formidável riqueza que a natureza nos deu e que infelizmente não estamos sabendo preservar. O espalhafatoso Celso Ming e a “angelical” Marina nunca passaram de perfeitos idiotas incompetentes que não souberam ou não puderam usar o cargo de ministros do Meio Ambiente para acabar de vez com os criminosos desmatadores e madereiros destruidores de nossa Amazônia e de nosso Cerrado. 98% das ongs estão mesmo interessadas é em nossa biodiversidade e fabulosa riqueza mineral daquela região. Estão a serviço de interesses de outros paises, dos grandes laboratórios de pesquisas farmacêuticas, e das grande multinacionais da mineração Trabalham também com os grandes contrabandistas de ouro, pedras preciosas e hervas medicinais e eles são bem conhecidos e tem sido tolerados pelos nossos governos desde tempos imemoriais.
O livro de John Perkins, “confissões de um espião assassino”. é muito elucidativo, mostrando como as multinacionais e grandes grupos econômicos sabem coaptar os grandes cérebros pensantes. Ele mesmo o foi. Aluno brilhante, ainda jovem foi contratado por estas grande empresas. O remorso por tantas iniqüidades cometidas pelas multinacionais o levou a planejar escrever um livro contando tudo que sabia, e sabia demais. Ele mesmo cita como foi abordado para não escrever sobre tantos escabrosos negócios das multinacionais, corrompendo governos, políticos influentes para explorar ao máximo, política e financeira mente estes pobres paises. Recebeu inclusive ameaças, aconselhando-o a ficar quietinho. Em suas confissões mostra como atuou no Equador, Indonésia, Iran, etc., sempre a serviço destes grupos imperialistas. Basta lê-lo para saber como também estão atuando em nosso país.Por aquí poderíamos ridiculamente comparar os que o coaptaram com os membros do agrobanditismo (agronegócio) coaptando os Aldo Rabelos da vida, deputados federais, mídia e outros dirigentes políticos para aprovarem o dito código florestal.É de se observar como os meios de comunicação e os ruralistas fizeram questão de só citarem os pequenos agricultores como os que seriam seriamente prejudicados e que muitos poderiam inclusive perder suas terras. Nunca se viu tanto cinismo e mentiras dos agentes do agrobanditismo.
Trabalho com o MPA ( Movimento dos Pequenos Agricultores) a mais ou menos 10 anos, conheço centenas de pequenas propriedades e raramente se encontra alguma delas que não tenha sua reserva florestal preservada ou que não respeite as margens dos rios. Não plantam soja, algodão ou milho nas beiras dos rios e portanto não os poluem com os agrotóxicos usados largamente pelo agrobanditismo em suas extensas lavouras. O mesmo não se pode dizer do agrobanditismo que só querem o enriquecer rápido mesmo que seja ás custas da destruição das matas e nascente d’água e pouco se importando com o futuro . Para dar um exemplo: viajando de Vianópolis a Caldas Novas, neste pequeno pedaço de chão, pode-se constatar o criminoso desmatamento realizado pelos grandes produtores do agronegócio que não respeitaram nem as nascentes d’água. Quem conheceu aquela região a 20 0u 30 anos atrás lembra-se como o pequeno camponês aliava o cultivo da terra à preservação das matas e das grandes arvores. Foi muito sintomático a mídia e os deputados, inclusive Aldo Rabelo não usarem o nome do agronegócio quando defendiam o código florestal. Foi uma tática para enganar os desavisados, pois quem estava interessado mesmo na aprovação do código era a bancada ruralista e outros a serviço do agrobanditismo.
Outro livro interessante é o de Greg Palast, escritor estadunidense em seu livro “A Melhor Democracia que o Dinheiro pode Comprar”, ele é tão claro como John Perkins, mostrando como agem as grandes multinacionais, como subornam presidentes e outro dirigentes para conseguirem seus objetivos, tudo com provas documentais. Teve que passar a residir na Inglaterra pois nos Estados Unidos não conseguia publicar seus artigos e pesquizas. Sofria um boicote completo da mídia estadunidense.
Portanto não é de se estranhar que o agrobanditismo tenha coaptado Aldo Rabelo e seu partido para desempenharem o triste papel na questão do código florestal e em outros casos tão escabrosos como este. Aliás o PCdoB hoje poderia perfeitamente como já disse anteriormente se juntar ao PSDB e DEM para formarem um único partido.
Podese dizer que para aumentar nossa produtividade de grãos não é necessário desmatar a Amazônia e nem o Cerrado, basta aproveitar as áreas de pastagem não utilizadas que somam milhões de hectares. Poderão então juntos com a Monsanto, Bung, Cargill e outras se locupletarem á vontade.
Não é questão de seguir a cabeça de alguns ambientalistas que são contra por serem contra o governo ou mesmo alguns porra loucas. Seguimos os verdadeiros ambientalistas, porque também o somos, mas para defender os interesses nacionais.
Nos Estados Unidos os grupos financeiros gastaram e gastam milhões e milhões de dólares para elegerem os Kenedys, Bushs, Reagan, Bil Clinton, Obamas, deputados e outros, todos eles comprometidos com os interesses financeiros desta, multinacionais. Quase todos ex-presidentes passaram, após saírem do governo, a ocupar altos cargos executivos nestas empresas. As multinacionais estadunidenses atuam em todos os setores e países, inclusive os do primeiro mundo. Na Inglaterra durante o governo da “dama de ferro” Margarethe Tatcher, 80% da empresa estatal de energia elétrica foi comprado por companhias esadunidenses.
Cito estes exemplos para mostrar o que, em ponto relativamente menor, pode fazer a elite dominante do Brasil. Palocci não amealhou 20 milhões de reais em apenas 10 anos? Neste enriquecimento estão incluídos os agrobandidos do agronegócio e desmatadores. Mantém governos subservientes, ministros altamente comprometidos com interesses que não o de seu país e uma bancada ruralista que chega a causar entojo nos mais resistentes aparelhos digestivos. Como disse anteriormente, terras agricultáveis nós temos sobrando para satisfazer todas as necessidades da agricultura de nosso país. Não é necessário a destruição de nossa Amazônia pelos criminosos desmatadores e e agrobanditismo. Pior ainda é o frio e permissível assassinato das varias lideranças camponesas que defendem o extrativismo mas com a preservação das matas. O judiciário sabe perfeitamente quem são os assassinos e seus mandantes que permanecem impunes como acontece com 98% dos mandantes. Nós também sabemos que são os desmatadores e os agrobandidos do agronegócio os envolvidos nestas chacinas contra homens e mulheres, honestos trabalhadores rurais.O judiciário se preocupa em puni-los?
Outra coisa, porque não se faz a reforma agrária em nosso país? Alguém precisa de 5,10, 50, 100.000, ou mais mil alqueires goianos de terra para sobreviver? Nas mãos de quem deveria estar estas terra? Sabem todos, principalmente o governo que são os pequenos agricultores e os assentados do MST, com até 30 alqueires goianos os responsáveis pelo feijão, arroz, mandioca, carne de aves ou bovinas, leite, queijo, verduras, legumes, etc produzidos para o consumo da população brasileira. Os agrobandidos do agronegócio produzem apenas para exportação. Muitos deles nem brasileiros são e o dinheiro que recebem em sua maioria permanece no estrangeiro.
Concluindo, pode-se dizer que esta elite financeira dominante faz no Brasil, o mesmo que seus congêneres estadunidenses, Agem da mesma maneira. A defesa que fazem do código florestal é indefensável e sabemos muito bem que rios de dinheiro e cargos nos 1º e 2º escalão do governo estão financiando e comprando seus defensores, como o fazeram com o antigo e combativo PCdoB, hoje transformado num banco de negócios.
Analisando estes fatos passamos a entender porque a elite dominante nunca permitiu que o grande estadista Leonel de Moura Brizola se tornasse presidente da república. Embora defensor do capitalismo, ele jamais permitiria tais crimes contra nossa natureza e os escorchantes juros da dívida interna que vão para os bolsos desta poucas famílias que formam a citada elite dominante.
Na linha de pensamento de Brizola, sabe se que é politicamente indefensável a atuação do agronegócio. Produzem apenas para exportação e para rolar suas dívidas nem sempre saldadas com o governo. São os eternos caloteiros prejudicando o pobre contribuinte brasileiro. Atuam sempre desmatando o Cerrados, as matas virgens e aterrando as nascentes d’água.
A defesa da natureza é uma política correta e independente de ideologias políticas. Nos dois campos ideológicos, tanto do capitalismo como do socialismo encontram-se defensores intransigentes dos bens com que a natureza nos privilegiou, que são as exuberantes matas virgens e grande reservas de água doce, as duas,praticamente uma das últimas do universo. A política destrutiva do agrobanditismo e seus subornados, é indefensável. Devemos analizar os fatos do ponto de vista da sobrevivência da espécie animal e vegetal bem como do ponto de vista histórico. A história nos mostra o que ocorreu na Indonésia e outros países asiáticos, que perderam seus bens naturais para enriquecer meia duzia de criminosos desmatadores. As mesmas madeireiras do sudeste asiático estão hoje no Brasil graças á incúria e falta de caráter de nossos governantes dos três poderes.
Não se trata de ser sectário, de condenar gente honesta, mas temos a obrigação e o dever de sermos radicais e intransigentes quando se trata da preservação de bens não renováveis. Nossas florestas, nosso cerrado e as nascentes d’água não podem ser destruídos.
È uma obrigação dos intelectuais, dos que tiveram o privilégio de estudar, muitos dos quais fizeram cursos superiores de estar com a verdade, enxergar e conhecer os desastres que o agronegócio está nos causando através dos tempos. Comopreender que estes criminosos só pensam no enriquecimento rápido e no imediatismo pois o que virá no futuro não tão distante, pouco lhes interessa.
Como disse anteriormente, os governantes são os principais responsáveis por não tolher a atuação desses irresponsáveis do agronegócio e desmatadores
Ser contra o desmatamento e contra o agrobanditísmo é ser patriota.
Deixem nossas matas intocáveis, delas vamos apenas retirar pelo extrativismo a fonte de renda para as populações nativas e as ervas medicinais para pesquisas laboratoriais.
Blasco Miranda de Ourofino
Caldas Novas Goias

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